Alexandre Vitor SFC

Deu certo na Libertadores (clique aqui e veja como foi) e agora a Corrente Santista está de volta e para participar é muito simples, basta enviar uma foto e um texto com no máximo 400 caracteres (incluindo os espaços em branco entre as palavras) para o e-mail alexandre_vitor@yahoo.com no campo assunto coloque “Corrente Rumo ao Tri”.

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Como todos sabem nosso Santos é Bicampeão Mundial, o Peixe ganhou as edições de 1962 e 1963 do campeonato. Agora o Alvinegro Praiano está há dois passos, ou melhor, há dois jogos de sagrar-se Tricampeão Mundial. Então, nesse momento histórico que estamos tendo o prazer de acompanhar, que tal sabermos um pouco mais sobre essas duas importantes conquistas?

A Taça Intercontinental de 1962, ou Copa Intercontinental (sim, o campeonato era chamado assim antes de se chamar Mundial Interclubes), foi disputada em duas partidas entre o campeão europeu e o campeão sul-americano para decidir qual seria o melhor clube do mundo daquele ano.

Os dois times que se enfrentaram foram Benfica e Santos. O Benfica de Portugal sagrou-se campeão da Taça dos Campeões Europeus 1961-1962 e o Santos campeão da Copa Libertadores das América de 1962, assim ambos classificaram-se para disputa do Mundial de 62.

Assim como no Mundial desse ano, onde o assunto mais comentado é o duelo Neymar x Messi, um confronto saltava aos olhos naquela competição: Pelé x Eusébio. Eusébio chamou a atenção do mundo no jogo da segunda final européia, disputado no mesmo ano contra o Real Madrid, onde os portugueses ganharam por um placar de 5 a 3 em um jogo histórico. Nessa partida o atacante português marcou dois gols, além de evidenciar suas características mais marcantes: a velocidade e o remate fortíssimo. Eusébio é considerado um dos melhores jogadores de todos os tempos pela IFFHS, portugueses, fãs e especialistas no assunto. Pelé é o Pelé, não tem nem o que comentar sobre o Rei. Logo percebemos a dimensão que o duelo entre Pelé e Eusébio teve. Qualquer semelhança com o panorama do possível duelo que acontecerá nesse Mundial é simplesmente o Santos Futebol Clube repetindo a história, e com fé em Deus e nos guerreiros teremos o mesmo fim: Santos Campeão!.

A final contou com dois jogos. O primeiro foi disputado dia 19 de setembro de 1962, no Maracanã, e o Santos ganhou por 3x2 com dois gols de Pelé e um de Coutinho. Já no segundo jogo, dia 11 de outubro, no Estádio da Luz em Lisboa, o Santos bateu o time da casa por 5 a 2, com três de Pelé, um de Coutinho e outro de Pepe.

E assim o Santos foi Campeão Mundial pela primeira vez. Interessante frisar que era a primeira participação do Santos no campeonato mundial e o nosso alvinegro praiano já faturou o título.

No ano seguinte, em 1963, o Peixe disputou a Libertadores novamente, foi bicampeão e carimbou o passaporte para disputar o Mundial (Taça Intercontinental) pelo segundo ano seguido.

Os times que participaram desta edição da Taça Intercontinental foram o Santos, campeão da Libertadores do mesmo ano, e o Milan, campeão da Taça dos Campeões Europeus 1962-1963.

O campeonato contou com três partidas: duas regulamentadas e uma de desempate. O primeiro jogo foi disputado em Milão no dia 16 de outubro de 1963, no estádio San Siro, e o time da casa bateu o Peixe por 4 a 2. Os dois gols do Santos foram marcados pelo Rei Pelé.

O segundo duelo foi disputado dia 14 de novembro de 63, no Maracanã, e dessa vez o placar foi mesmo só que para o Santos, 4 a 2 no time italiano, com dois gols de Pepe, um de Almir Pernambuquinho e um de Lima. Além de uma reação maravilhosa do Peixe. Esse resultado forçava a realização de um terceiro jogo para desempatar e assim decidir o campeão mundial.

O jogo de desempate foi realizado no dia 16 de novembro de 62, também no Maracanã, e o Santos venceu por 1 a 0, com gol de Dalmo aos 31 minutos do primeiro tempo em cobrança de pênalti. Vitória simples, mas que conferiu ao Peixe o título de campeão mundial de 1963.

As duas conquistas foram maravilhosas, marcaram a história do Santos e vão ficar para sempre guardadas na mente e coração de todos os santistas (até daqueles que não viram), mas tudo isso já passou e estamos hoje tendo o privilégio de viver aquilo que os santistas da época sentiram: a emoção de ver o Santos disputar o título de melhor time do mundo.

E que venha o Kashiwa Reysol! Que venha o Barcelona ou o Al Sadd na final! Com fé em Deus e nos guerreiros, o Santos vai pra pra cima deles com toda a raça e determinação de sempre!

Quando falarem à você algo do tipo ‘mas do Barcelona vocês não ganham!” lembre-se do que falavam na Libertadores e do que o Santos foi capaz, santista. O Santos pode mais e nós sabemos disso!

Vamos nos unir, agora mais do que nunca, e apoiar com todas as nossas forças esse nosso time, que já é mais que um vencedor, é o Santos Futebol Clube!